Por Abaeté Farias
Parece que em Barra do Garças o Bolsonarismo virou aquela coisa sem pé e cabeça que ninguém entende. Depois de tomar uma senhora surra nas urnas — daquelas de deixar qualquer “patriota” zonzo até hoje — a empresária Poliana Carvalho resolveu seguir um novo plano! Se agarrar em qualquer boia que ainda flutue no naufrágio do Bolsonarismo.
Agora, Poliana quer ser vista de novo, mas desta vez ao lado do folclórico deputado federal Nelson Barbudo — que, convenhamos, só virou deputado porque a morte da ex-deputada Amália Barros abriu sua oportunidade na Câmara.
E claro não podemos nos esquecer do Deputado estadual faissal calil, que de 4 em 4 anos aparecer por esses ricões.
Barra do Garças, que já se consagrou como a ilha da resistência da direita fracassada nas últimas eleições municipais, vive uma situação quase poética: por aqui, a direita prometeu tudo e entregou absolutamente nada, mesmo com um fundão eleitoral de um milhão.
Primeiro, teve o desaparecimento misterioso do Senador Wellington Fagundes, que na hora do vamos ver, deixou Roberto Farias falando sozinho e saiu pela tangente — estilo dinossauro político. Depois, acharam que enfiar uma igreja evangélica dentro do projeto ia salvar o barco furado. Não salvou. Depois, apareceu a Coronel Fernanda — ou melhor, tentar trazer a Coronel Fernanda. Problema: em Barra do Garças, Coronel Fernanda é praticamente um personagem de lenda urbana. Uns ouviram falar, outros juram que viram, mas ninguém conhece de verdade.
E agora — cena final da novela — ressurge Poliana Carvalho, Antes era “Lula na cadeia!”, agora é “anistia pro Bolsonaro, pelo amor de Deus!”.
O que se passa na cabeça da direita barra-garcense? Porque, honestamente, se for pra tentar se reinventar assim, talvez seja melhor se aposentar com dignidade — antes que Nelson Barbudo vire guru oficial do grupo e comece a dar aula de estratégia política nas palestras do Vicente Barreto.
Se é que já não começou.





