Bebeto Betti havia sido afastado em março após chamar a parlamentar de “menina mimada com problemas mentais”, mas voltou ao cargo dois meses depois, gerando críticas e repercussão negativa.
Boa noite! Em março de 2025, o assessor parlamentar Alberto Antônio de Souza Betti, conhecido como Bebeto Betti, foi exonerado pelo deputado estadual Elizeu Nascimento (PL) após protocolar um pedido de cassação contra a vereadora de Barra do Garças, Bianca Freitas (MDB). No documento, Bebeto a qualificava como uma “menina mimada” com “problemas mentais” e alegava que ela “vive em busca de likes nas redes sociais” .
Diante da repercussão, Elizeu Nascimento à época exonerou Bebeto do cargo e divulgou um comunicado público dizendo que não compactuava com as declarações do então assessor. “Essa atitude não reflete os valores de respeito e dignidade que prezo e não condiz com nenhum assessor do meu gabinete”, afirmou na ocasião. O deputado também negou que tivesse orientado o assessor a protocolar o pedido de cassação.
A vereadora reagiu publicamente, classificando os argumentos como ataques contra todas as mulheres e alertando sobre os riscos de um precedente desastroso para a liberdade de expressão e atuação política feminina. Elizeu Nascimento se manifestou nas redes sociais, negando conhecimento prévio do pedido de cassação e distanciando-se das atitudes de seu ex-assessor
Após dois meses, em maio de 2025, Bebeto Betti foi readmitido no gabinete do deputado Elizeu Nascimento. A decisão gerou polêmica e reacendeu discussões sobre a postura do parlamentar frente a atitudes desrespeitosas e misóginas. Até o momento, não há informações oficiais sobre a motivação da readmissão ou se houve algum tipo de retratação pública por parte de Bebeto ou do deputado.
O caso continua a ser acompanhado de perto pela sociedade e pela imprensa, com manifestações de apoio à vereadora Bianca Freitas e críticas à postura do deputado Elizeu Nascimento.
Por Redação