Advogado agredido por delegado tem histórico longo na Polícia; até mesmo a mãe já o denunciou

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BOs revelam episódios anteriores envolvendo o jurista, incluindo ameaça com arma e agressão contra a própria mãe

O advogado R.C.R., que foi agredido por um delegado nesta sexta-feira (21) em Cuiabá, possui um histórico extenso de registros policiais que envolvem violência doméstica, ameaças, calúnia e até prisão civil. Documentos revelam pelo menos oito boletins de ocorrência contra o advogado, lavrados entre os anos de 2016 e 2024. Entre eles, até mesmo agressão contra a própria mãe.

Entre os casos mais recentes, em novembro de 2024, R.C.R. foi acusado por sua então companheira de agredi-la fisicamente dentro do apartamento onde viviam, no bairro Ribeirão do Lipa. A vítima apresentava lesões nos braços e queixava-se de dores nos rins após o episódio. O caso foi registrado como violência doméstica e dano patrimonial, com apreensão de celular, cartão e carteira da OAB.

Em outro boletim, de março de 2020, a própria mãe do advogado o denunciou à Delegacia da Mulher por agressão física. Segundo ela, R.C.R. teria desferido um golpe no rosto dela após uma discussão, além de insultá-la com xingamentos. A vítima relatou ainda sofrer tortura psicológica constante por parte do filho.

Ainda em 2020, R.C.R. foi denunciado por calúnia e injúria contra a ex-companheira e familiares dela, enviando mensagens com ofensas e acusações sem provas, no contexto de uma disputa judicial relacionada à pensão alimentícia da filha.

Em fevereiro de 2018, ele também foi denunciado por ameaçar outro advogado dentro do presídio, insinuando que resolveria a situação “com arma” e dizendo que se encontrariam “na rua”. O caso foi registrado como calúnia, ameaça e difamação.

Outro episódio de ameaça grave ocorreu em setembro de 2019, quando, segundo relato das vítimas, R.C.R. teria invadido uma loja de móveis ao lado de outro homem armado e ameaçado de morte todos os presentes. De acordo com os registros, ele teria apontado uma arma para uma mulher durante a intimidação.

Há ainda registro de ameaça ocorrido em 2016, quando o advogado visitou um preso no Pascoal Ramos e teria usado o nome de uma facção criminosa para pressioná-lo a entregar informações, gerando temor dentro da unidade prisional.

Além desses, em 2022, Rodrigo chegou a ser preso por mandado judicial de prisão civil por dívida de pensão alimentícia.

Apesar do histórico extenso, R.C.R. segue atuando regularmente como advogado em Mato Grosso.

Fonte: Estadão Mato Grosso

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