Mulher é presa ao se passar por PM e ostentar filhos de mentira nas redes sociais

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Mulher forjou diversos documentos e número da OAB

Luiza Cristina de Assis Oliveira, de 23 anos, foi presa por falsidade ideológica na última segunda-feira (21), em Belo Horizonte (MG). A mulher se passava por tenente da PMMG (Polícia Militar de Mina Gerais) e fazia selfies montadas, além de mostrar vídeos de operações e até filhos falsos nas redes sociais.

Luiza foi presa em flagrante após tentar enganar o dono de um restaurante, com o qual teria negociado uma sociedade com o empresário, mas nunca pagou o valor necessário.

Ela tinha um perfil no LinkedIn, no qual dizia ser 1ª tenente da PMMG desde 2024, com atuação na chefia do Núcleo de Justiça e Disciplina da corporação e na “coordenação de Concurso” no Curso de Formação de Oficiais (CFO PMMG).

Ainda, especificava que cresceu na carreira com formação de bacharel em Direito, depois Direito Penal e Segurança Pública, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), seguida de 2ª tenente da corporação em 2020, chefe da ALCO do 32º Batalhão, em 2021, e subcomandante da 6ª Companhia Independente da corporação.

Nas redes sociais, ela publicava fotos e vídeos de supostas ações de que participava, como a comemoração de ter assumido a chefia do Núcleo de Justiça e Disciplina – 41º BPM/PMMG. Porém, no 41º Batalhão, não constam registros da suposta tenente. Além disso, ela postava fotos com duas crianças, que dizia ser seus filhos, mas a PM desmentiu as informações e afirmou que as fotos pertenciam a outras pessoas e eram utilizadas sem autorização.

Outra tática usada por Luiza foi criar outro perfil, de outra mulher, chamada de Marcella Bomfim, para conferir veracidade à vida que Luiza compartilhava. O segundo perfil compartilhava imagens de operações e celebrações da polícia e marcava Luiza, que compartilhava.

À polícia, a mulher confessou ter criado essas identidades falsas, para tentar receber benefícios do governo, e forjado documentos, como alvarás, cartas da Previdência Social e procurações, usando o número da OAB de outro profissional registrado.

Ela responderá por estelionato, falsidade ideológica, usurpação de função pública e furto.

Fonte: MidiaMax