Acusado por Felca de explorar menores, Hytalo Santos é investigado pelo Ministério Público

PUBLICIDADE

O influenciador Hytalo Santosacusado por Felca de explorar menores e de lucrar com a exposição sexualizada de adolescentes, é investigado pelo Ministério Público da Paraíba desde dezembro de 2024 por suspeita de exploração de crianças e adolescentes e por trabalho infantil.

No vídeo publicado por Felca, o youtuber critica os conteúdos de Hytalo Santos nas redes sociais, que incluem dinâmicas em que adolescentes se beijam, participam de festas com consumo de bebidas alcoólicas e aparecem em danças sensuais. Ele acusa o influenciador de lucrar com a sexualização juvenilHytalo nega as acusações e afirma que ele e os jovens formam “uma família não tradicional”.

Segundo a promotora Ana Maria França, responsável pelo caso, a investigação começou após o condomínio onde Hytalo Santos morava com os jovens relatar situações de “exposição de crianças e adolescentes com barulho e conteúdos de conotação sexual, embora de forma subliminar”. O Conselho Tutelar esteve no local e solicitou documentos dos adolescentes que viviam na residência, mas parte do material só foi entregue após audiência na Promotoria.

O caso está na fase final, e as condutas podem ser enquadradas no artigo 240 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que trata da produção de imagens pornográficas envolvendo menores. Paralelamente, o Ministério Público do Trabalho também investiga o influenciador por suspeita de trabalho infantil.

Felca citou o caso de uma jovem que, segundo ele, vive com Hytalo Santos desde os 12 anos e hoje tem 17. Em vídeos, ela aparece sendo filmada dormindo com pouca roupa, acompanhada do namorado, e após cirurgia para colocação de próteses de silicone. O youtuber afirma que os vídeos estimulam a adultização e a erotização de menores.

Após a repercussão, as contas de Hytalo e da jovem de 17 anos no Instagram foram desativadas. A Meta, responsável pela plataforma, afirmou que não vai comentar o caso. Em vídeo, Hytalo Santos declarou que colabora com o Ministério Público, apresentando autorizações de imagem, e reforçou que vê os jovens como parte de uma família não tradicional.

Fonte: Mais Goiás