PF autua suspeito em Aragarças por compartilhar material de exploração sexual infantil

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Homem é investigado por armazenamento e distribuição de arquivos

A Polícia Federal (PF) identificou e autuou em Aragarças, nesta terça-feira (23), um morador da cidade investigado por utilizar redes de compartilhamento e distribuir arquivos de exploração sexual infantil. A autuação foi durante a Operação Safe Childhood, realizada pela Delegacia da PF em Jataí.

A operação da Polícia Federal em Aragarças focou em reprimir os crimes de armazenamento e compartilhamento de materiais de abuso sexual infantojuvenil pelo investigado.

As investigações conduzidas pela PF indicaram a atuação do homem que compartilhava os arquivos dos abusos. “As diligências de polícia judiciária permitiram a identificação do suspeito e a sua localização em Aragarças”, divulgou a Polícia Federal.

O homem que está sendo investigado agora pode responder pelos crimes de compartilhamento e armazenamento de material pornográfico infantojuvenil, conforme Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Não foi informado ainda que tipo de material foi encontrado nas buscas realizadas.

Alerta para a nomenclatura que dá dimensão ao crime

A PF tem realizado um esforço para coibir esse tipo de abuso. Neste sentido, a corporação alerta: embora o termo “pornografia” ainda seja utilizado na legislação nacional, (art. 241-E da Lei nº 8.069, de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente) para definir “qualquer situação que envolva criança ou adolescente em atividades sexuais explícitas, reais ou simuladas, ou exibição dos órgãos genitais de uma criança ou adolescente para fins primordialmente sexuais”, a comunidade internacional entende que o melhor nessas situações é referir-se a crimes de “abuso sexual de crianças e adolescentes” ou mesmo “violência sexual de crianças e adolescentes”, pois a nomenclatura ajuda a dar dimensão da violência infligida nas vítimas desses crimes tão devastadores.

PF também adverte pais e responsáveis sobre:

  • A importância de monitorar e orientar seus filhos no mundo virtual e físico, protegendo-os dos riscos de abusos sexuais.
  • Conversar abertamente sobre os perigos do mundo virtual, explicar como utilizar redes sociais, jogos e aplicativos de forma segura e acompanhar de perto as atividades online dos jovens são medidas essenciais de proteção.
  • Estarem atentos as mudanças de comportamento, como isolamento repentino ou segredo em relação ao uso do celular e do computador, pode ajudar a identificar situações de risco.
  • Ensinarem às crianças e adolescentes como agir diante de contatos inadequados em ambientes virtuais, reforçando que podem e devem procurar ajuda.
  • Priorizar a prevenção, maneira mais eficaz de garantir a segurança e o bem-estar de crianças e adolescentes, com a premissa de que a informação continua sendo um instrumento capaz de salvar vidas.