A Polícia Civil do Maranhão prendeu uma das principais lideranças de uma facção criminosa que atua no estado. Segundo a polícia, o suspeito estava foragido desde a saída temporária do Dia das Mães, em 2022.
O homem, conhecido como “Léo Mundico”, foi localizado e preso no povoado Marajá, na zona rural de Governador Newton Bello, no interior maranhense, na última sexta-feira (7). Durante a ação, o suspeito foi encontrado com uma arma de numeração raspada.
Além da pistola, a polícia também encontrou diversas munições, porções de drogas, uma balança de precisão e materiais utilizados para embalar os entorpecentes.
Após a prisão, “Léo Mundico” deve responder pelos crimes de posse irregular de arma de fogo de uso restrito e com numeração raspada, bem como tráfico de drogas.
“Braço direito de liderança”
O investigado tinha dois mandados de prisão em aberto: um de recaptura, por tráfico de drogas, porte de arma de uso restrito e corrupção ativa e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido; outro de prisão definitiva, em razão de uma condenação a 14 anos de reclusão pelos crimes de posse irregular de arma de fogo, tráfico de drogas, associação para o tráfico e associação criminosa.
“Léo Mundico” já foi apontado como “braço direito” de Josué Santos da Silva, conhecido como “Gaspar”, principal liderança do grupo à época dos mandados. “Gaspar” foi preso no dia 30 do último mês, no município de Taboão da Serra, na região metropolitana de São Paulo.
Josué é um dos fundadores da facção criminosa PCM (Primeiro Comando do Maranhão) e líder do Comando Vermelho no estado.
Gaspar estava foragido da prisão desde 2022, quando deixou de retornar ao presídio após receber o benefício da saída temporária do Dia das Crianças. Contra o suspeito havia um mandado de recaptura expedido pela justiça maranhense.
Envolvimento em facções
“Léo Mundico” é condenado por integrar e liderar o CV (Comando Vermelho) desde 2019.
As investigações apontam que, em 2020, o investigado migrou da facção para o PCM, em meio a uma divisão interna entre os integrantes das associações criminosas.
Neste ano, surgiram indícios de que o suspeito atuou como um dos articuladores da aliança entre o PCM e o Comando Vermelho.
Fonte: Cnn Brasil




