Após reunião com o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e procuradores estaduais, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), pregou uma união contra o crime organizado.
“Acabo de sair do Supremo Tribunal Federal, onde participei de uma reunião para discutir a pauta da Segurança Pública. Participaram o vice-presidente do STF, ministro Alexandre de Moraes, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e os 27 procuradores de Estado do país. O momento é de união das instituições contra o crime organizado”, disse Hugo.
O encontro com os procuradores ocorre no âmbito da ADPF das Favelas (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) — que Moraes é o relator — e o combate ao crime organizado, após a megaoperação no Rio de Janeiro que deixou 121 mortos.
Hugo designou na última sexta-feira (7) o deputado Guilherme Derrite (PP-SP) como relator do Marco Legal da Segurança Pública contra o Crime Organizado — que unifica propostas do governo e da oposição sobre a questão.
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), criticou a escolha e afirmou que o relatório de Derrite do representa “o maior ataque da história à PF (Polícia Federal)”.
De acordo com o parecer do relator, ações da PF só poderão ser iniciadas mediante provocação dos governos dos estados.
Nas declarações desta tarde, Lindbergh afirmou que deve conversar com o presidente da Casa para reiterar a sua insatisfação com a indicação de Derrite — que é secretário licenciado de Segurança Pública de São Paulo.
Segundo o deputado do PT, a ministra da SRI (Secretaria de Relações Institucionais), Gleisi Hoffman, também informou sua contrariedade à escolha para a relatoria.
*Sob supervisão de Leandro Bisa
Fonte: Cnn Brasil




